Gostei de ouvir este Sr. padre/prior/reverendo/frei...whatever! Realmente já chateia a conversa do D. Sebastião, as greves que não resolvem nada e os políticos que se fartam de gozar com a nossa cara todos os dias para por os filhos deles nas melhores posições profissionais. (mas eles um dia terão o que merecem!) Temos sim, obrigação de fazer algo! Mas não esqueçam que as pessoas questionam “o que” o “como” o “onde” e o “quando”...e não as censuro, porque o grande problema está no facto de não existirem ainda estas respostas nem soluções ( basta olhar para a nossa oposição ) e quem poucas tem, não tem força para as exercer.
Falo do povo que sabe exactamente do que precisa mas não tem o poder para o concretizar, necessita de confiar num governo para comandar o seu país (porque todos a decidir não dá) mas depara-se com um que ao deter o domínio do dinheiro e das leis, comanda e lixa basicamente tudo e todos. Vai o povo obrigar os governantes a serem justos? Como? E tirar aqueles, para por lá outros? Força!...mas quem? Como é que os obrigamos a receberem ordenados menos chorudos? Como é que os obrigamos a não fazerem as leis para eles mesmos? Se existir uma maneira e alguém deveras souber que me diga, porque eu sou uma das que não conhece, mas que se conhecesse gostaria de lutar por isso! (será uma boa reflexão)
Concordo também que esta crise irá durar até as pessoas entenderem que a solução está não só na economia, como também na educação dos próximos. Como é mais do que óbvio, não lhes interessa minimamente que as pessoas conheçam as causas desta crise e muito menos as soluções. Afinal uma sociedade ignorante é ou não é mais fácil de governar? Questiono-me que tipo de paizinhos tiveram estes senhores dirigentes, que se “matam às asneiras” todos os dias no parlamento e que só lá estão porque se auto intitulam de "chicos espertos", e se de facto lhes ensinaram alguma coisas de valor. O meu palpite é não! Valores? Que isso? Isso já não existe e uma vez não existindo como é que se governa então um país e como é que se está disposto a entender as suas necessidades?
Resumindo, concordo que sem dúvida nos esquecemos de facto quem somos e o que deveríamos ser. Podíamos sim aprender com a história e com os erros passados, sejam eles nossos ou mundiais, mas não; preferimos esquecer o que é o respeito, o que é ter convicções e valores e não fazemos a mínima do que é lutar e do que é vencer. Somos uma geração parada e que não sabe arriscar. Admito! Mas também somos um povo sem interesse pelo conhecimento, povo de vendidos, comprado por muitos e sem qualquer sentido de pátria. Deste modo é fácil então, nem sequer sabermos o significado de União. Lutar? Levantar e fazer? ok…mas o quê? (aceito sugestões)
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